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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

MOSAICO HISTRIÔNICO


O palhaço não conseguiu fazer a plateia rir e sim chorar
E por mais que tentasse não tinha êxito em voltar
Tudo parecia ter perdido o tão querido sentido
E mesmo vestido ele parecia visceralmente despido
No meio picadeiro, o pranto se fazia estridente
No centro do palco vinha o cheiro forte e seco do talco
Desse modo ali na sua frente a magia se desfez
E o louco passou a são, e roupas de listras viraram xadrez
Nesse estranho mosaico da existência desse triste palhaço
Ele verteu tantas lágrimas e suor que sua máscara se desfez
Assim como sua fantasia caiu por terra a graça nunca se refez
E ali diante de todos com a cara lavada e estranhamente revelada
O riso mais uma vez se fez.

3 comentários:

  1. Zaymon...

    Na loucura do palhaço
    O nosso titubeio
    Desconhecido meio
    Para que lado olhar?
    Fica no picadeiro
    a história, a saga
    Que muitas vezes
    Nem sabemos contar...

    Belo poema amigo... faz a gente viajar um pouco...

    Abraços*
    Renato Baptista

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  2. olá..
    vim agradecer a visita no Perfumes.. conhecer por aqui..
    beijo e nos vemos na Casa sempre..

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