Seguidores

domingo, 29 de abril de 2012

O CORVO E A LARVA



















DE REPENTE DO NADA QUE DESAGUA
EU ME PERCO NESSAS ANDANÇAS DA VIDA
NA IMENSIDÃO QUE SE APRESENTA DIANTE DOS OLHOS
E EM MEIO A ESSA NÉVOA EM QUE A EXISTÊNCIA
SE DESFAZ E SE PERFAZ
FICO PERPLEXO PERANTE TANTOS ATOS E FATOS
SEM NEXO E ANEXOS AO FIM DE TODO O RESTO QUE TRAGA
O CORVO CORPO E A LARVA ALMA.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

RASTRO DE POEMAS

Revisitando meus escritos
Antigos e inglórios
Tais quais pergaminhos
Encontrei tanta coisa
Estranha
Até teias de aranha
E amarelidão no papel
Letras de datilografia
Palavras do primórdio
Tudo revelando o tempo
Passante, passado, passeante
De fato tudo passou
Eu não sou mais o mesmo
Hoje gosto de pão com queijo
E veja até de cerveja...
Do amanhã não sei nada ainda
O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim
Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente
E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas, deixando um rastro de poemas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ORBE





Pra sempre...
A inexatidão das horas
A lacuna da história
A falta de rosas.

Pra sempre...
A imprecisão dos instantes.
A elucubração dos amantes.
A coisificação do antes.

Pra sempre...
A mercê do momento
A espera do fragmento
A galopar no tempo...

Pra sempre...
Tudo tão insipiente.