Hoje eu não sou mesmo de ontem
Nem o de antes de ontem
E diante de mim eu vejo um outro
ser
Um reflexo sem nexo em espelho de
estanho
A levantar voo num sobressalto
A se afastar de modo estranho
Que pareceu ser pra sempre.
Daí eu te chamo e não ecoa
Enquanto tudo que sinto por ti
destoa
E num instante me pego a toa
Então uma dor pungente que ressoa
Transmuta o que há de melhor no meu
eu
Numa criatura sombria que nada perdoa.
Es profundo lo que escribes...
ResponderExcluirUn saludo.
Belo escrito e perfeito poetar... Parabéns e abraços...
ResponderExcluirShow de poema, muito legal o teu blog Zaymond!
ResponderExcluirBelo poema! Muito bom o teu blog. Parabéns poeta!
ResponderExcluirBela composição, meus parabéns!
ResponderExcluirparabéns linda poesia!
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