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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
CEMITÉRIO DE AMORES
No meu cemitério interior
Jaz tantos amores inglórios
Uns com memória
Outros sem história
Uns dentro de covas rasas
Outros em vala-comum
Alguns morreram feto
Poucos morreram senis;
E os demais eu mesmo matei
E alguns foram enterrados vivos
Por puro vício e castigo
Que me perdoem todos foi preciso.
Um ou dois cometeram suicídio
E um ou outro sepultei como indigente
Sem direito a lápide, a coroa de flores
A visita no dia de finados ou vela no quarto
Nem epitáfio de identificação ou oração.
E assim vago entre esses amores mortos
Nesse necrópole de sentimentos ausentes
Localizado em algum lugar perdido
Nisso que chamam coração
E nesse cemitério sendo o coveiro
Eu cuido de tudo do nascimento ao enterro.
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haha*
ResponderExcluirQue diferente.../Muito bom, ZZ.
[bom sábado]
http://contosdarosa.blogspot.com
Legal Zaimon, gostei muito. Isto é que é inspiração.
ResponderExcluirVim te visitar e deixar meu abraço,minha amizade e meus votos de um FELIZ NATAL, com muita paz, saúde e prosperidade para você e todos de sua família.BOAS FESTAS!!!
ResponderExcluirQue DEUS sempre te ilumine e te encha de bençãos por toda sua vida.
Um carinhoso abraço do amigo,
RUBI VALENTE
(Fujioka-Shi, JAPAN).
Desejo toda felicidades e alegria nesse novo ano.
ResponderExcluirque seus sonhos possa se realizar e aquilo que almejas possas encontrar. Que Deus na forma de jesus encha seus lares trazendo paz.
Original, muito criativo! gostei muito!
ResponderExcluirE assim vago entre esses amores mortos...
ResponderExcluirMuito profundo, passando para retribuir a visita e gostei bastante.
Espero contar sempre com sua presença.
Bjos!
Gostei muito desse poema.Quem não viveu um pouco disso?
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