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sábado, 5 de junho de 2010

PARI-PASSU



À noite às vezes
Grito teu nome
Nem sei por quê
Se você nunca vem.
De manhã sem querer
Acordo a te caçar na cama
Porém não te acho
Apenas aquele espaço vazio
Ao redor do coração frio.
Pela tarde quase sempre
Levado pela solidão
Saio por aí a caminhar
Louco pra te encontrar
Mas em todos os lugares
Que ando você nunca está.
Todo dia sem explicação
Eu choro sem razão
Corro em vão no calçadão
Tentando afastar a tensão
Em vez disso sem aviso
Acontece outra explosão de emoção.

2 comentários:

  1. OLA Poeta como promessa é divida, vim te visitar
    gostei muito de estar aqui e ler os fatos e verdades em tom de poesia, LINDO!!! abraços.

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  2. "À noite às vezes
    Grito teu nome
    Nem sei por quê
    Se você nunca vem."

    Há sempre uma espera na nossa vida.
    No entanto a espera vem sempre acompanhada de esperança, pois os desencontros por vezes resultam em encontros.

    Bela poesia!
    Com carinho, Suzy.

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