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sexta-feira, 4 de junho de 2010

ENTRE O VERMELHO E O AZUL



Faz anos que de ti
Me encanto, me emociono
Me envolvo, me revolvo...
De forma visceral
Do real até o surreal
Ao te ver passar,
Te como com o olhar,
Naufrago no teu mar,
E então deságuo
Por mais um dia
No desconforto que é está
Distante da tua visão.
Daí me espanto, me espanco,
Esporro, corro e fico tonto
Diante do inevitável confronto:
És a essencial cosmovisão
Do centro do meu coração.
Então não vá, fique
E seja para sempre
O meu eterno desaguar
Deixe que jorre em você
Todo o oceano do meu amar.

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