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sábado, 21 de julho de 2012

INDÍCIOS ILÍCITOS


              
Como fazer para ter vida
No meio de figuras mortas?
Que se enfileiram em ardis minucias
No perambular de cambaleantes vultos
Que se escondem não se sabe onde

E fogem não se sabe de quem
Que deflagram absurdos e veem tudo turvo
Naquele mirante minguante que fica no mais alto cume
Donde jazem as desesperanças e desafetos
Remanescentes do que já foi rastro de alguém um dia.

3 comentários:

  1. Oi amigo, muito lindo teu poema, obrigado por compartilhar. Abraços do amigo Bicho do Mato.

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  2. Também achei lindo, profundo e intrigante. Prazer em tê-lo me seguindo e assim também estou eu a te seguir com muito prazer. Um grande abraço!

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  3. é preciso sempre buscar a história dos mortos, a História os pertence!

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