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segunda-feira, 23 de abril de 2012

RASTRO DE POEMAS

Revisitando meus escritos
Antigos e inglórios
Tais quais pergaminhos
Encontrei tanta coisa
Estranha
Até teias de aranha
E amarelidão no papel
Letras de datilografia
Palavras do primórdio
Tudo revelando o tempo
Passante, passado, passeante
De fato tudo passou
Eu não sou mais o mesmo
Hoje gosto de pão com queijo
E veja até de cerveja...
Do amanhã não sei nada ainda
O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim
Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente
E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas, deixando um rastro de poemas.

4 comentários:

  1. Belo rastro!

    Às vezes também pego algumas folhas empoeiradas. E dá saudade.

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  2. Bela obra, gostei muito do seu blog, serei um seguidor.
    Grato pela visita.
    Abraço e sucesso!

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  3. "(...) deixando um rastro de Poemas." Gostei deste fragmento em específico, lembra-me o meu olhar sobre as coisas que depois de escritas em papel ainda branco deixam de ser "coisas" para se tornarem um rastro de Poema.

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  4. Otimo poemas poeta!


    quero segui-lo para sempre!

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