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sábado, 28 de janeiro de 2012

JARDINEIRO SEM JARDIM

Todo dia...
Ela passava
Eu a seguia

Ela andava
Eu me perdia
Ela parava
Eu me encantava.


Todo dia...
Ela vinha
Eu me aturdia
Ela olhava
E me matava
Ela falava
Eu me confundia
Ela sorria
Eu morria


Todo dia...
Era assim
Eu cada dia mais distante dela
E ela cada vez mais próxima sim
Eu sem ela
Ela sem mim
Eu lírio
Ela jasmim
Ela sem jardineiro
Eu sem jardim

9 comentários:

  1. Eita busca desenfreada sem fim...rs. Lindo post...
    Att.,
    Luks

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  2. Caminhando no tempo da delicadeza... Deu nó no peito esse poema velho! Principalmente o final dele.

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  3. Encantado com tamanha beleza poética! Parabéns!

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  4. Oi Zaymond!
    Lembra de mim? Estou ausente da Acapec, mas não esqueci
    dos amigos.
    Sempre me emociono quando leio poemas tão bem escritos, esse já tive o prazer de ler e me encantar de tão belo!

    Sigo-te com muita admiração!

    Suzy

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  5. Gostei do jogo de palavras, lindo poema Zaymon!

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